A desobediência em prol da inovação

A desobediência em prol da inovação

ter 25 jan 2022

“Erros são importantes porque ensinam”, essa frase pertence a Cláudio Zini, CEO da Pormade, e que se encantou com a possibilidade dessa metodologia após uma visita ao Japão.

Como resultado dessa experiência transformadora, Zini despejou sua inspiração no papel e elaborou dez mandamentos do empreendedor — e que pautam a rotina da sua empresa.

O resultado disso tudo você pode conferir no Sala de Negócios (link no final deste artigo) e os principais trechos da conversa você pode degustar nas linhas abaixo!

O que é a administração participativa?

A ideia gira, basicamente, em torno do que o próprio nome prega: a participação ativa de todos os colaboradores na tomada de decisão. Zini aponta que isso contribui vividamente para a melhora do clima organizacional e no desenvolvimento do potencial dos colaboradores.

Algo, inclusive, que vai de encontro com o que o escritor e professor austríaco Peter Drucker acreditava ser o papel do administrador: “planejar, organizar, ajustar, medir e formar pessoas”.

Nesse modelo que inspirou Zini, a administração participativa se estabelecia a partir da desobediência, que é uma rebeldia necessária para a discussão de ideias, a formação dessa autonomia mais participativa e decisiva nos rumos da empresa.

Como isso é aplicado em sua rotina?

Zini se envolve com todos os seus colaboradores e, periodicamente, encoraja-os a apontarem erros, melhorias e aspectos positivos em suas respectivas rotinas.

Essas são maneiras de colocar os profissionais no centro do debate e também de incentivar o processo de inovação dentro da empresa (e no perfil das pessoas) de modo contínuo. Os mandamentos que Zini elaborou, anos atrás, seguem ganhando forma em atitudes e comportamentos que refletem o quanto a desobediência pode ser transformadora e positiva para o crescimento de uma organização.

Quais são os resultados disso?

No caso da empresa de Zini, o espírito inovador tem contribuído ativamente para referenciar a marca, em seu ramo de atuação. Inclusive, na inovadora porta pré-montada, que fez barulho no mercado e apresentou-a como uma nova e impactante forma de apresentar o produto.

Ou seja: colocar as pessoas no centro dos holofotes de gestão não é má ideia. É preciso, certamente, envolvimento, planejamento e transformações comportamentais para que essa aproximação e colaboração sejam naturais e possam transparecer no dia a dia (e nos resultados).

Mas Zini é um caso que mostra o quanto isso tem efeito positivo. Os ensinamentos de Drucker, também — ilustre figura que tanto inspira o CEO da Pormade —, fortalecem um aspecto de transformação e inovação nas empresas.

São situações que podem ensinar bastante ao empreendedor. Para uns, menos. Para outros, pode ser a sacudida que faltava para dar novos significados à organização.

Por isso, deixamos aqui um convite para finalizar este texto: clique neste link para ir diretamente até o episódio da Sala de Negócios que contou com a participação de Cláudio Zini. Assim, quem sabe a desobediência também não se apresenta como uma ou mais soluções para os desafios que o seu empreendimento hoje enfrenta?