Como a transformação digital pode impactar a mobilidade urbana?

Como a transformação digital pode impactar a mobilidade urbana?

ter 08 fev 2022

As pessoas que têm carro gostariam de andar de transporte público — e vice-versa. Quer ver só? A Quicko, empresa de Mobiliy as a Service (ou MaaS), tem alguns dados interessantes: 72% das pessoas que andam de transporte público gostariam de andar de carro. E 69% dos que têm carro gostariam de ter transporte público.

E a pessoa média do Brasil gasta 2h40 por dia no transporte público, mas um carro é mesmo a solução ou se trata apenas de uma conveniência? Afinal de contas, plataformas como a Quicko têm apontado que a solução pode estar, simplesmente, em uma cidade modelo e com bastante mobilidade urbana.

Quem nos disse isso foi o Felipe Cuconati, que é CFO da Quicko. Vem ver o que mais a gente conversou!

Cidades modelos dependem de tecnologia?

Cuconati acredita que sim, isso é mais do que necessário, e ainda usa Londres (uma de suas cidades modelo favoritas) para destacar que toda a mobilidade urbana do local foi qualificada quando a autoridade responsável pelo tráfego urbano compartilhou todos os seus dados com o resto da sociedade.

Isso permitiu que empresas de tecnologia pudessem usar essas informações para que as pessoas tomassem decisões melhores e mais inteligentes para não passarem tanto tempo no ônibus e no congestionamento do dia a dia.

Portanto, Cuconati valoriza que uma saída para que o transporte público funcione melhor seja por meio de soluções de tecnologia — o Mobility as a Service (MaaS) — como a própria Quicko.

E como funciona? A Quicko ajuda a compor mais previsibilidade e conveniência ao transporte público, tornando a jornada das pessoas mais fácil, prática e inteligente.

Com isso, a experiência do usuário é aprimorada, uma vez que ele pode ter informações riquíssimas, como:

  • a possibilidade de saber, pelo aplicativo, que horas o ônibus vai passar no ponto desejado;
  • quantos assentos livres têm determinado vagão do trem ou do metrô;
  • até mesmo fazer a recarga de créditos.

Entre outros recursos que auxiliam as pessoas a terem experiências mais positivas em tarefas simples e cotidianas, como ir ao trabalho.

Tem cidade modelo dentro e fora do país?

As tendências apontam que os aplicativos de transporte, por exemplo, ainda são fortes em grandes centros urbanos. Mas Cuconati crê que isso deve mudar em breve, ainda mais com a chegada de soluções que tornam a relação das pessoas mais integrada com o que está acontecendo em tempo real em outras partes da cidade.

E como exercício, vale a pena conhecer algumas das cidades modelo que mais inspiram as pessoas, atualmente. Cuconati destaca algumas, na Europa:

  • a já citada Londres, que deu total transparência aos seus dados de transporte para favorecer o uso de soluções tecnológicas que promovem a mobilidade urbana mais inteligente;
  • o esforço coletivo, do continente, em reduzir o consumo de combustíveis fósseis;
  • Amsterdam, na Holanda, que pretende proibir a passagem de carros em centros urbanos da cidade;
  • cidades com mais ciclofaixas e ciclovias.

Ou seja: soluções que, integradas, permitem decisões mais fáceis e assertivas para minimizar o tempo no trânsito, aproveitar melhor os espaços urbanos e transformar positivamente a rotina de milhões de pessoas simultaneamente.

Quer saber por onde mais passa a mobilidade urbana e o auxílio tecnológico nesse processo? Ouça na íntegra o episódio do Sala de Negócios!